Júnior Suci e Freddy Mamani na galeria virtual do Memorial "Uma Janela para a América Latina"
Memorial da América Latina expõe as obras dos artistas: Júnior Suci (Brasil) e Freddy Mamani (Bolívia) que podem ser acessadas no site da instituição durante os meses de novembro e dezembro de 2022
O site do Memorial da América latina expõe em novembro e dezembro os trabalhos do brasileiro Júnior Suci e do boliviano Freddy Mamani na galeria virtual "Uma Janela para a América Latina".
O brasileiro Júnior Suci realiza pesquisa e produção em desenho e investigação e produção nas áreas de vídeo e fotografia. O eixo central da sua produção aborda a relação do corpo consigo próprio e com os objetos do cotidiano em diálogo constante com a linguagem da performance.
O arquiteto boliviano Freddy Mamani é descendente do povo andino pré-colombiano aymara. A partir dos desejos e necessidade de seus clientes, desenhou edifícios singulares que mudaram a cara de cidades na Bolívia, Peru e Brasil. São prédios coloridos e com formatos excêntricos que combinam estéticas diversas. A autora das fotografias, Florencia Blanco, nasceu em Montpellier, França, em 1971 e atualmente mora na Argentina.
A galeria virtual "Uma Janela para a América Latina" tem como objetivo divulgar a produção de arte latino-americana contemporânea para que ela chegue em qualquer lugar do mundo. Já foram expostas obras, pinturas e fotografias de artistas brasileiros e estrangeiros, como: Lúcia Mindlin Loeb, Stefan Schmeling, María Gloria Echauri | Malola, Gildásio Jardim, Sheila Oliveira, Jorge Marín, Petrona Viera, Grupo OPNI, Edu Simões, Lilian Camelli, Letícia Lampert, Dasha Horita, Mateus Silva, Claudia Casarino, Binho Ribeiro, Paola Delfín, Apitatán, Elaine Pessoa, Marcia Charnizon, Oliver Baldivieso, Tiago Santana, Marcos López, Paulo Von Poser e Ivan Ciro Palomino.
Sobre os artistas
Júnior Suci
O brasileiro Júnior Suci vive e trabalha na cidade de São Paulo (Brasil) desde 2008. Graduou-se em Artes Plásticas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) em 2006 e formou-se mestre e doutor em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
Desde 2007 realiza pesquisa e produção em desenho e, a partir de 2011, iniciou investigação e produção nas áreas de vídeo e fotografia. O eixo central da sua produção aborda a relação do corpo consigo próprio e com os objetos do cotidiano em diálogo constante com a linguagem da performance.
Dentre as principais mostras individuais no Brasil estão: Performance pela Luz, no Centro Cultural São Paulo/SP (2009), Minhas Pequenas Vitórias, na Galeria do IBEU/RJ (2011), Necessidade do Objeto, no Centro Universitário Maria Antônia/SP (2011) e Película (2012) e A ruína (2013), ambas na Galeria Virgilio/SP. Suci foi contemplado com o prêmio da Fundação Nacional de Artes (Funarte) de Arte Contemporânea pela mostra coletiva The Letter, na Funarte/MG. Possui obras nos acervos do Museu de Arte Contemporânea (MAC USP/SP), SESC/AP e Museu de Arte Contemporânea de Campo Grande/MS. No momento atua como artista visual, arte-educador e pesquisador.
Freddy Mamani
Freddy Mamani Silvestre é descendente do povo andino pré-colombiano aymara. Nasceu em 1971, em Catavi, um vilarejo rural da Bolívia. Cresceu em El Alto, onde trabalhou como pedreiro com seu pai. Posteriormente, Freddy estudou engenharia e arquitetura.
O arquiteto Freddy Mamani tem inspiração na cultural local ancestral assim criar edifícios coloridos (Foto: Reprodução / Instagram / @freddy_mamani_silvestre)
A partir dos desejos e necessidade de seus clientes, começou a desenhar edifícios singulares que mudaram a cara da cidade.
São prédios coloridos e com formatos excêntricos que combinam estéticas diversas: arquitetura moderna, barroco latino-americano e chinês, andino, folclórico, futurista, de anime e ficção científica.
Seus trabalhos ficaram conhecidos como a Nova Arquitetura Andina. Hoje, já são mais de cem obras realizadas na Bolívia, Peru e Brasil.
A autora das fotografias, Florencia Blanco, nasceu em Montpellier, França, em 1971. Morou na Argentina nas cidades Bahía Blanca, Pedro Luro e Salta, que fizeram parte do Império Inca desde o século XII. Atualmente, mora em Buenos Aires.
Estudou cinema e fotografia. Foi contemplada com os prêmios Menção Especial do Jurado do Salão Nacional de Artes Visuais - Buenos Aires (2021), AAMEC de Fotografia Contemporânea Argentina - Córdoba (2018), Grande Prêmio Banco Província de Buenos Aires (2009), Fifty Crows International Fund for Documentary Photography - San Francisco, EUA (2002), Subsídio à criação artística da Fundação Antorchas (2000) e Beca Nacional do Fundo Nacional das Artes (2000).
Serviço
Uma Janela para América Latina
Site do Memorial da América Latina
memorial.org.br/uma-janela-para-a-america-latina
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