Aymaras e Quechuas Participam na Celebração do Dia Internacional da Mulher Indígena em São Paulo

No dia em que honramos a memória de Bartolina Sisa, imigrantes indígenas aymaras e quechuas unem seus saberes com as irmãs indígenas brasileiras. Uma celebração de culturas e tradições que nos enriquece.

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Aymaras e Quechuas Participam na Celebração do Dia Internacional da Mulher Indígena em São Paulo

Publicado em 05/09/23 às 14:30h
Atualizado em 06/09/23 às 15:34h

No dia 5 de setembro de 2023, em São Paulo, foi realizada a celebração em homenagem ao Dia Internacional da Mulher Indígena. Este evento extraordinário foi um tributo ao papel vital desempenhado pelas mulheres nas comunidades indígenas em São Paulo reunindo uma variedade milenar de culturas e tradições.

Imigrantes participam na Celebração do Dia Internacional da Mulher Indígena em São Paulo

Entre os participantes estavam as representantes Aymaras e Quechuas bolivianos, que trouxeram consigo uma riqueza de artesanato e conhecimentos ancestrais. O local escolhido para esse encontro inspirador foi o Centro Cultural São Paulo, um local emblemático que se tornou o epicentro da celebração.

Imigrantes participam na Celebração do Dia Internacional da Mulher Indígena em São Paulo

Durante o evento, as Rodas dos Saberes Indígenas desempenharam um papel fundamental. Elas ofereceram um espaço para compartilhar saberes tradicionais, histórias e práticas culturais que têm sido transmitidas de geração em geração, um testemunho da sabedoria acumulada ao longo dos séculos pelas comunidades indígenas.

Imigrantes participam na Celebração do Dia Internacional da Mulher Indígena em São Paulo

Além disso, o evento também apresentou performances multiétnicas realizadas por mulheres indígenas. Essas apresentações cativaram a audiência e proporcionaram uma visão vívida das tradições culturais e da expressão artística das mulheres indígenas.

Imigrantes participam na Celebração do Dia Internacional da Mulher Indígena em São Paulo

A celebração foi mais do que apenas um evento cultural. Ela teve um objetivo importante: valorizar a cultura indígena e reconhecer a importância das mulheres dentro de suas comunidades. Ao longo do dia, os debates exploraram questões cruciais relacionadas aos direitos das mulheres indígenas, sua participação na sociedade e as oportunidades de empoderamento.

A feira de artesanato foi um verdadeiro destaque, onde os visitantes puderam adquirir peças únicas e autênticas, produzidas com habilidades transmitidas ao longo de gerações. Essas compras não apenas enriqueceram as vidas dos visitantes, mas também apoiaram diretamente as comunidades indígenas.

Imigrantes participam na Celebração do Dia Internacional da Mulher Indígena em São Paulo

Além disso, houve discussões sobre políticas públicas destinadas a melhorar a vida dos povos indígenas em São Paulo. Essas conversas buscaram soluções para desafios enfrentados por essas comunidades, desde acesso a serviços básicos até a preservação de suas terras e tradições.

O evento comemorativo do Dia Mundial da Mulher Indígena marcou um momento histórico na cidade de São Paulo, sendo o primeiro de sua categoria. Essa celebração representa um marco significativo para a cidade dos mil povos e para o Brasil, transcendendo fronteiras e se tornando uma referência histórica de "Abya Yala" (o continente sul-americano) para o mundo!. Um evento incrível que destacou a riqueza da cultura indígena e o papel crucial das mulheres dentro dessas comunidades. Foi uma oportunidade para celebrar, aprender e refletir sobre como podemos apoiar melhor as comunidades indígenas em sua busca por igualdade, justiça e preservação de suas tradições.

O evento foi organizado pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) através da Coordenação de Povos Indígenas.

Tributo Global a Bartolina Sisa: Celebrando o Legado da Mártir Indígena Boliviana

Imigrantes participam na Celebração do Dia Internacional da Mulher Indígena em São Paulo

Bartolina Sisa Vargas foi uma heroína indígena aimará que liderou várias revoltas contra o domínio espanhol em Charcas, que fazia parte do Vice-Reino do Peru. Ela desempenhou um papel fundamental ao lado de seu marido, o líder indígena Túpac Katari, na organização dos acampamentos militares indígenas que cercaram La Paz, na Bolívia. Sua coragem e liderança inspiraram muitos na luta pela liberdade e justiça.

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