Chola Pacenha, 1º desfile de moda típica boliviana em São Paulo
Aconteceu em São Paulo o 1º desfile de moda boliviana "CHOLA PACENHA" - símbolo da vitória da mulher boliviana.
MERCADO BILIONÁRIO TÊXTIL PROMETE CRESCIMENTO DE 5,5% EM 2018 NO BRASIL
O faturamento do setor têxtil e de confecção deverá registrar crescimento de 5,5% em 2018, alcançando R$ 152 bilhões, projeta a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).
Neste cenário bilionário que os matizes da moda da "Chola Pacenha" tem dado o primeiro passo histórico em Brasil, passo que deverá incentivar empresários imigrantes num nicho de mercado da moda na principal economia da região.
O desfile de moda típica boliviana, foi organizado pela jovem boliviana Sucette Alison Villalpando Lopez, que trabalha como professora infantil. O evento teve a participação especial de jovens bolivianas e descendentes de pais bolivianos, jovens que valorizam a cultura e tradições do pais de origem.
Cholitas que desfilaram no evento "Chola Pacenha 2018"
- ANGELA SERRUDO PAZ
- CARMEN ROSA
- CLEIDDI MELLISA
- CRISTAL VEGA
- DANA LAURA
- DENISSE Y. CHOQUE
- GABRIELA MAMANI
- GABRIELA MONTES
- INTI BOLIVIA
- JENNY ABIGAIL MAMANI
- JHULIZA CALLIZAYA
- MELVI GABRIELA COLQUE
- ROSARIO LIZET MAMANI
- SARA MARGOT
- SOLEDAD VARGAS
- SUCETTE VILLALPANDO LOPEZ
- YHOGASELY C. GUARACHI
O 1º desfile de moda "CHOLA PACENHA" aconteceu na noite da quinta-feira 18 de janeiro de 2018, na R. Costa Valente no bairro do Brás na cidade de São Paulo - Brasil.
A “CHOLA PACEÑA”
A mulher de “pollera” é a identidade do povo “pacenho”. Herdeira de mestiçagem, trabalhadeira, perspicaz nas sua fala cotidiana e envolvente quando tem interesse em obter algum objetivo, ela é alma da sua família, em quem concentra-se a economia da sua família (Expressão do boliviano historiador, Antonio Paredes Candia).
Falar da “chola paceña” implica em convergir com jeitos e formas de vestir que sobrevivem por mais de 500 anos e que procuram formas de fazer mais belas sua apresentação na atualidade, com seu próprio estilo de vestir, adereçando elementos que adornam, colorem, suavizam, protegtem e embelecem a imagem que desprende “la chola” na sua apresentação, acessórios da própria modernidade que hoje se tem acesso, e no passado eram restritos tão só ao uso das “damas”, “senhoras”, “senhoritas”, de vestido (de alto padrão – classe "A e B" da sociedade boliviana de epoca).
Hoje a “Chola Pacenha”, é um verdadeiro símbolo de vitória de luta de 500 anos de opressão das classes sociais na Bolívia, uma vitória das mulheres indígenas bolivianas e latino-americanas.
SUMÁRIO:
- CHOLA – Mulher indígena boliviana (dos andes).
- PACENHA(o) – Própria(o) da cidade de La Paz Bolívia.
- POLLERA - Tem origem nas saias das damas da elite crioula do século XIX, sobretudo de origem espanhola, e é uma saia que, com muitas variações de comprimento, tecido, cores, etc., existe como traje típico numa grande parte da América Latina, desde a Bolívia ao Panamá.
- MANTA – Na atualidade a maior parte do conjunto social da “chola paceña” cobre o torço da mulher andina por uma espécie de cachecol, no qual pode-se observar uma infinidade de desenhos bordados a mão, que na maior complexidade exige um valor mais alto na sua compra.
- SOMBRERO – O chapéu que as "cholitas" bolivianas usam também têm, como as suas saias e blusas, origem em chapéus europeus que já passaram de moda há muito tempo. A partir de 1920 começa a moda do chapéu “bombín” de “fieltro” importado por fábricas americanas, italianas, e alemãs, principalmente.
* Esta nota tão só é, uma superficial ilustração do amplo universo histórico e social da "Chola Pacenha".
Deixe um comentário
Quase lá...