Cultura

O cenário foi a cidade de Soria, na Espanha, por meio da Associação Sociocultural Boliviana, cujos membros, pertencentes a diversos grupos, assinaram a Declaração de Soria, ação que também será estendida a outras cidades europeias.

Este ato histórico foi desenvolvido durante o evento religioso, em devoção à Virgem de Urkupiña, que contou com a presença de quase uma dezena de fraternidades folclóricas, que percorreram as principais estradas daquela cidade, ao norte da capital espanhola.

De Quillacollo (Cochabamba/Bolívia), Johnny Fernández Rojas, do Bolivian Tourism Press Circle, que promoveu a realização de dois webinars internacionais; o primeiro no ano passado, e o segundo há algumas semanas, sublinhou que os participantes da experiência virtual do Chile, Argentina e Brasil e da Bolívia, destacaram a execução deste tipo de atos, destinados à UNESCO, aceleram a nomeação de Intangíveis e Patrimônio Imaterial da Humanidade para o Festival Urkupiña.

A proposta também apoiada pelos participantes do primeiro webinar da Argentina, Estados Unidos, Espanha e Itália, que em 2021 participaram dessas sessões latinas e europeias.

Por sua vez, Edwin Pérez Uberhuaga, diretor da Revista Internacional "Aquí Latinos", que foi o gestor desta primeira experiência em Soria, expressou sua satisfação, pela inusitada resposta dos residentes bolivianos e de outros países, que compõem o "urkupiñista colônia” naquela cidade.

Anunciou que em breve visitará Quillacollo, graças aos esforços do jornalista Walter Gonzales, membro do Comitê Diretor desta declaração de patrimônio na Bolívia. O também jornalista, que vive na Suíça há mais de duas décadas, durante sua visita ao país, receberá informações adequadas para ampliar e intensificar esse tipo de ação por diversos países da Europa e Estados Unidos.

Na "entrada" folclórica do passado fim-de-semana (08/2022), os estagiários deste Festival em Soria: Adhemar Antezana e Elena Flores, revelaram que já se passaram quase 10 anos, que estas manifestações folclóricas estão organizadas, e que o número de devotos da Virgem de Urkupiña , não só de bolivianos, mas também de residentes de outros países, concluiu.

fonte: lostiempos.com

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